Está havendo uma mudança no segmento de hipermercados no Brasil. De alguns anos para cá estão surgindo minimercados também chamados mercados de vizinhança. De acordo com o Sebrae, esses estabelecimentos cresceram 64% nos últimos cinco anos. O ramo é o segundo maior do país em número de pequenos negócios, com cerca de 416 mil empresas e representa 6% do PIB brasileiro, além de responder por 35% das vendas do setor supermercadista. Esses pequenos negócios, normalmente familiares, são caracterizados por possuírem até quatro caixas registradoras e faturamento anual de até R$ 4 milhões. São números que colocam esse segmento como um dos mais representativos da economia nacional, em virtude da sua importância na geração de emprego e renda.
O modelo de loja de um minimercado proporciona ao cliente a conveniência da qual ele necessita, aliando proximidade e rapidez no atendimento. O público escolhe e compra o produto sem a necessidade de grandes deslocamentos e sem a perda de tempo em filas geralmente encontradas em supermercados e hipermercados. Apesar de algumas dificuldades que essas pequenas lojas enfrentam, como a compra de pequeno volume de produtos individuais, o baixo poder de barganha com a indústria que acaba encarecendo alguns produtos e a menor variedade de produtos e de estoque, o pequeno varejista consegue fidelizar seu cliente conseguindo estabelecer um canal de comunicação direta com ele. Algumas vantagens oferecidas são a localização e proximidade do consumidor, conhecimento do cliente, relacionamento próximo com funcionários, provedor de compras emergenciais, muitos preços compatíveis com grandes redes favorecendo as pequenas compras, praticidade e comodidade para o cliente, consumo maior de alimentos orgânicos, serviços personalizados de acordo com as características dos clientes frequentes, rapidez nas compras.