No final do século 17 foi a máquina à vapor. Desta vez são os robôs os responsáveis por uma transformação radical, a chamada Quarta Revolução Industrial ou Revolução 4.0. No centro dessa revolução estão os sistemas ciber-físicos, que consistem na combinação de máquinas com softwares que se comunicam entre si e com os humanos. O controle, o monitoramento, a transferência e o intercâmbio de dados são executados via internet em tempo real. Esses sistemas são capazes de tomar decisões descentralizadas e cooperar entre eles e com as pessoas sem interferência das mesmas. São chamadas “fábricas inteligentes”.

Essa revolução está mudando o mundo como o conhecemos em larga escala e a velocidade dos avanços atuais não tem precedentes na história, interferindo em quase todas as indústrias de todos os países.
A Revolução 4.0 engloba nanotecnologias, neuro-tecnologias, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, sistema de armazenamento de energia, drones e impressoras 3D. Uma versão em escala industrial poderia agregar 14,2 bilhões de dólares à economia mundial nos próximos 15 anos, elevando os níveis de rendimento e melhorando a qualidade de vida de populações inteiras, que aliás já estão sendo beneficiadas desde a chegada do mundo digital.
Mas existe um outro lado não menos importante: O que acontecerá com os empregos?
As repercussões que impactarão as comunidades também afetarão o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e a desigualdade de renda, e milhões de vagas de emprego serão extintas. Com a velocidade dessas transformações, quem não for capaz de inovar e se adaptar ficará para trás, e esse processo poderá ter um efeito devastador na sociedade.
Fonte: BBC
留言