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  • Foto do escritorCláudio Aléo

No futuro haverá trabalho, mas não necessariamente emprego

A informalidade é a tendência mundial do mercado de trabalho.


A vida de empregos temporários, freelancers e “bicos” não é um traço passageiro das economias nem uma expressão particular de suas crises. As ocupações instáveis e flexíveis, segundo estudiosos, já formam o novo rosto do mercado de trabalho. Novas maneiras de ganhar a vida estão se sobrepondo à forma de emprego clássica.

A população mundial experimenta cada vez menos o emprego, no sentido formal, para ocupar vários trabalhos durante a vida. Afinal, construir a carreira dentro de um único tipo de profissão ou passar anos na mesma empresa, exercendo as mesmas atividades, estão se mostrando opções gradativamente inviáveis na economia, seja no Brasil ou no resto do mundo.

Se o envelhecimento da população está afetando o mercado de trabalho, o contrário também acontece: as novas economias, as inovações tecnológicas (tanto de produtos e serviços), capazes de derrubar uma tecnologia já preestabelecida no mercado e a quarta revolução industrial estão conferindo uma cara velha ao emprego tradicional. O trabalho se torna cada vez mais sob demanda porque essa é a flexibilidade que o mundo digital impõe.

Essas transformações estão afetando tanto a geração que saiu da classe trabalhadora típica do capitalismo industrial quanto a geração de jovens, qualificados ou não, que não estão satisfeitos com o mercado de trabalho.

Os novos trabalhadores não têm um senso de ocupação clássico e aceitam que o trabalho é naturalmente instável.

Apesar da educação qualificada ser importante, só sobreviverão a médio e longo prazos os empregos que dependam de criatividade, inventividade, inteligência emocional e habilidades sociais.

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