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Os sindicatos no Brasil


O sindicato surgiu durante a revolução industrial na Inglaterra durante o século XVIII por operários que se uniram com o objetivo de negociar seus salários e suas jornadas de trabalho com os proprietários das indústrias.

No Brasil, os sindicatos surgiram nos primeiros anos do século XX com os imigrantes europeus que vieram trabalhar nas fábricas.

A contribuição sindical foi instituída em 1943 pelo governo Getúlio Vargas. Incluída no decreto-lei que criou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a contribuição foi incorporada também à Constituição Federal, em 1988. O dinheiro arrecadado é repartido entre as entidades que representam o patronato e os trabalhadores, além de uma boa fatia se direcionar aos cofres da União.

Os sindicatos, federações e confederações de classe — tanto as que representam os trabalhadores como as dos patrões — arrecadaram R$ 3,5 bilhões com a contribuição sindical obrigatória em 2016. Os números são do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Tanto dinheiro estimulou a proliferação de sindicatos devido a disputas envolvendo os recursos financeiros arrecadados.

Ranking dos países com mais sindicatos no mundo:

1. Brasil – 16.800 sindicatos. (Número aproximado)

2. África do Sul – 191 sindicatos.

3. EUA( Estados Unidos da América) – 190 sindicatos.

4. Reino Unido – 168 sindicatos.

5. Dinamarca – 164 sindicatos.

6. Argentina – 91 sindicatos.

No Brasil são criados, em média 250 sindicatos por ano e há mais de 2.000 esperando o registro no Ministério do Trabalho.

Muitos deles são usados mais para atender a interesses pessoais dos seus líderes do que para atuar na defesa dos direitos dos trabalhadores. A corrupção, o nepotismo e até as mortes, na disputa de cargos, é marca registrada em muitos sindicatos. Normalmente a diretoria é reeleita por anos sucessivos. Calcula-se que metade do total de sindicatos mantém os mesmos presidentes e diretorias há mais de 10 anos no poder.

Após a extinção do imposto sindical, em 2017, as centrais sindicais negociam desde agosto com o governo uma nova versão do imposto disfarçada de “contribuição por negociação coletiva” que pode chegar até a 13% do salário de um mês dos trabalhadores, o que triplicaria a arrecadação dos sindicatos.


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