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Durante a pandemia, muitas empresas foram forçadas a mudar radicalmente sua forma de trabalho e o home office foi visto como uma alternativa para o período de isolamento.
Este modelo de trabalho já era tendência antes da pandemia, mas o isolamento imposto foi fundamental para que as pessoas se adaptassem e finalmente incorporassem essa nova configuração de trabalho no seu dia a dia. Com o fim das restrições e com a volta à normalidade, criou-se um impasse entre as empresas que planejavam retornar ao modelo antigo e seus funcionários que desejavam continuar com o trabalho remoto.
Uma pesquisa feita pela Bare lnternational com 592 pessoas apontou que 70% das que estavam trabalhando de forma remota não gostariam de retornar ao trabalho presencial.
A empresa de recrutamento Robert Half divulgou uma pesquisa que revelou que 50% dos trabalhadores americanos preferem se demitir do que serem forçados a voltar ao escritório em tempo integral.
Uma pesquisa com mais de 650 funcionários da Apple no site de pesquisas anônimas Blind revelou que 76% dos entrevistados estavam insatisfeitos com os planos de retorno ao escritório da empresa e 56% disseram que considerariam se demitir por causa disso.
Isso poderia fazer muitas empresas perderem talentos em áreas como ciência, tecnologia, engenharia, finanças e matemática, por exemplo.
Embora não haja dados concretos a esse respeito, estão começando a surgir diversos relatos de pedidos de demissão.
Entre os motivos alegados estão a possibilidade de ter mais tempo disponível para atividades como estudos, amigos e família; o conforto do lar; o tempo desperdiçado na ida e volta do trabalho e a maior eficiência ao trabalhar em casa.
Para não perder funcionários valiosos, muitas organizações optaram por manter suas políticas flexíveis, e assim como foram forçadas a se adaptar ao trabalho remoto quando não tinham outra escolha, elas também podem ter que se adaptar a esse novo cenário potencialmente permanente de trabalho remoto. É o que aconteceu na Apple, onde milhares de funcionários em uma carta aberta à gerência, disseram que "não existe uma solução única para todos, vamos decidir como trabalhamos melhor e vamos fazer o melhor trabalho de nossas vidas".
Fontes: https://epocanegocios.globo.com/
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