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Foto do escritorCecília Andalaft

A Revolução Vegana no Brasil e no Mundo

O Veganismo, conhecido como um movimento dos que não consomem alimentos de origem animal, é na verdade uma filosofia e um modo de vida que procura excluir todas as formas de exploração e crueldade para com os animais tanto na alimentação, quanto no vestuário, produtos de beleza, medicamentos e qualquer outro propósito.


Consumidores conscientes sobre as questões relacionadas à ética e ao meio ambiente e sua mudança de comportamento em massa estão comandando a revolução vegana (termo que surgiu em 1962 em Londres e espalhou-se pelo mundo).

As mudanças nos padrões de consumo

Os padrões de consumo ao redor do mundo estão mudando. Mesmo entre os “carnívoros” há maior consciência nesse sentido. Nos últimos anos irromperam campanhas como “o dia sem carne”, em que a dieta é estritamente vegetal em um ou mais dias da semana.

Isso se deve à percepção de que alimentos e bebidas de origem vegetal são mais naturais, sustentáveis e saudáveis e ao entendimento de que o uso de animais para fornecer alimentos, vestimentas ou qualquer outra finalidade é desnecessário para nossa saúde e bem-estar.

Essas mudanças são a base de um mercado revolucionário que apresenta números impressionantes.

O mercado dos produtos veganos

Com o avançar da revolução vegana aparecem as oportunidades de negócio, para atender não só a demanda da alimentação, como também, de roupas, calçados, acessórios, cosméticos e até produtos de higiene e limpeza.

Dados da Euromonitor International, principal fornecedora independente de pesquisa de mercado estratégico do mundo, estimam que o faturamento de produtos vegetarianos e veganos chegue a U$ 51 bilhões de dólares.

No Brasil, o mercado vegetariano e vegano já ultrapassa os R$15 milhões. A venda de bebidas vegetais como leite de coco, arroz, amêndoas e outras castanhas apresentou um crescimento de 35% ao ano nos últimos 5 anos. O país, que possui um consumo de proteínas de origem animal muito acima de média global, tem tudo para se tornar também uma grande potência vegana.

A preocupação com a origem dos alimentos encoraja as marcas brasileiras a se reinventarem e inovarem com o objetivo de se manterem relevantes neste novo mercado de consumidores conscientes.

O impacto positivo de uma dieta baseada em vegetais vai muito além da saúde. Um estudo do Oxford Martin Program sobre o Futuro da Alimentação, publicado em 2016, modelou o que aconteceria com a nossa saúde e a economia global se todos nós mudássemos para dietas vegetarianas ou veganas.

Segundo este estudo, em 2050, 5,1 milhões de mortes poderiam ser evitadas se mantivéssemos nossas dietas dentro das diretrizes dietéticas recomendadas. Se fôssemos vegetarianos, o número seria de 7,3 milhões de vidas salvas. Se veganos, seriam 8,1 milhões.

Os benefícios econômicos da mudança na dieta poderiam chegar a US$ 700 bilhões a US$ 1 trilhão por ano em termos de economia nos custos de assistência médica e perda de dias de trabalho devido a problemas de saúde.

Portanto, a revolução vegana traz lucros e benefícios substanciais e abre as portas para um mercado próspero, onde as oportunidades poderão elevar a economia a um novo patamar.




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