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Delivery, o novo hábito dos brasileiros

Foto do escritor: Cecília AndalaftCecília Andalaft

Com o isolamento social imposto

pela pandemia de COVID-19, e com os governos estaduais estabelecendo medidas restritivas ao comércio sobre atividades consideradas não essenciais, muitos brasileiros se viram impelidos a trabalhar ou estudar em casa. Também, como forma de prevenção, muitas pessoas tiveram que evitar as lojas físicas, quando abertas, e optaram pelo e-commerce para a compra de alimentos, remédios e produtos para a limpeza do lar.

Nos aplicativos de entrega de alimentos, por exemplo, os mais pedidos foram lanches como hambúrgueres, esfihas, sanduíches e wraps.

Houve também aumento de encomendas para café da manhã, chegando a 232% nos fins de semana.

O volume nos pedidos de sobremesas também surpreende. Foram mais de 200% de aumento em relação ao início da pandemia no país.

Segundo a Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, que analisou as despesas dos usuários com os três principais aplicativos de entregas Rappi, Ifood e Uber Eats, os gastos com delivery cresceram 149% no último ano.

Segundo pesquisa da consultoria CVA Solutions, o IFood, empresa de delivery mais conhecida e utilizada no país viu crescer também a demanda de cadastramentos de novos estabelecimentos, principalmente de restaurantes. A evolução de número de restaurantes cadastrados foi de quase 80%.

O interior, aliás, representa uma grande oportunidade de investimento para quem aposta no delivery, já que compreende 95% dos municípios brasileiros. Com mais oportunidades sendo levadas para o interior, os investimentos em tecnologia, emprego e inovação também crescem.

Além do delivery de restaurantes, também foi expressivo o aumento das vendas de outros segmentos, como supermercados, farmácias e mesmo de pet shops.

Estamos em meio ao cenário mais complicado da nossa história recente. As mudanças que a pandemia ainda vai provocar são desconhecidas, o que torna tudo ainda incerto.

Mesmo que o isolamento chegue ao fim em pouco tempo, é preciso levar em conta que o comportamento dos consumidores não voltará a ser o mesmo da noite para o dia. Mesmo com o funcionamento normal de restaurantes e do comércio, é importante pensar que a pandemia ainda é uma realidade. O mais provável é que a retomada da rotina seja lenta, o que permitiria ao delivery se manter forte e em crescimento.

Fontes:


 
 
 

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