Devido a pandemia da Covid-19, em todo o planeta a vida das pessoas e de empresas de todos os setores passou por uma grande transformação gerando restrições ao deslocamento de consumidores, trabalhadores e de bens de consumo, impactando os negócios, atividades diárias e as interações pessoais.
Como consequência, mudanças de hábitos e padrões de comportamento que vinham se desenhando ou mudando lentamente tiveram uma forte aceleração.
Na América Latina, o Brasil é o país que registrou o maior aumento de compras on-line durante a pandemia.
Categorias que não estavam acostumadas a vender na internet tiveram que encontrar estratégias para atender a esse novo modelo de negócios.
Do mesmo modo, o delivery surgiu para que pequenas e médias empresas do setor alimentício não parassem. Diversas outras categorias aproveitaram para otimizar suas entregas e atender às novas expectativas do consumidor.
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizada em sete capitais brasileiras no mês de agosto mostra que as famílias brasileiras compraram mais on-line na pandemia e que grande parte pretende manter o ritmo de consumo pela internet em alta mesmo que o avanço da vacinação no país permita o retorno das pessoas às lojas físicas.
O e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 75% em 2020 se comparado ao ano anterior. Os setores que mais cresceram na pandemia foram o farmacêutico, aplicativos de refeições, livrarias, tecnologia e informática.
O interesse crescente por compras virtuais e o perfil desse público já impactam a estratégia de grandes varejistas como Magazine Luiza, Grupo Pão de Açúcar, Grupo Soma, Renner, Mercado Livre e Lojas Americanas. As empresas apostam no efeito combinado dos dois tipos de venda — nas lojas físicas e pela internet.
Fontes: agenciabrasil.ebc.com.br
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