Nos meses de fevereiro e março (início das restrições de circulação em várias partes do Brasil por causa do coronavírus), as vendas de bens de consumo aumentaram mais de 100% nos comércios online, na comparação com o mesmo bimestre de 2019.
Já é possível ver uma migração gradual para compras online à medida que cresce o número de pessoas em quarentena e muitas estão comprando na internet pela primeira vez, como mostrado por um estudo recente do Ebit.
Entre os setores que mais registraram alta estão os de pet shop, alimentação, saúde e beleza, mas um setor ultrapassou todos em número de vendas, o setor de brinquedos.
Ultrapassando alimentos e remédios, a venda de brinquedos saltou 643% durante o período de isolamento. Os supermercados ficaram em segundo lugar, com alta de 448% nos pedidos.
Houve também uma alta na venda de notebooks.
Com as restrições de deslocamento e a adoção do trabalho em casa, o Brasil assistiu — a partir de 16 de março deste ano — uma maior busca por notebooks. O crescimento nas compras de produtos deste tipo foi de 112,4%. Para o lazer em casa, as vendas de consoles de jogos tiveram alta de 137,3%, e jogos e periféricos aumentaram 102,9%.
Este é o momento de fortalecer a presença nas mídias, sejam tradicionais ou digitais. Em reclusão, as pessoas vão voltar a explorar e ser impactadas pela televisão, rádio, mídias impressas.
Enquanto isso, o uso massivo de redes sociais funciona como um termômetro para acompanhar notícias, declarações oficiais e os comportamentos do consumidor durante o período. O relatório sugere que é o momento propício para reforçar a comunicação e presença da marca com o consumidor.
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