A pandemia do novo coronavírus causou um enorme choque no crescimento econômico mundial. Os governos, com receio da contaminação em massa, estão adotando medidas de prevenção, entre elas o isolamento social.
O governo brasileiro adotou a quarentena horizontal, ou seja, uma imposição de restrições à sociedade de forma indiscriminada, com fechamento do comércio e restaurantes e restrição de atividades independentemente da faixa etária e de nível de risco.
Para alguns especialistas a quarentena horizontal inicial deve ser adotada por um período mínimo de duas semanas. Se após esse período houver controle do crescimento dos casos pode-se pensar numa redução gradual das medidas restritivas e adotar a quarentena vertical, ou seja, apenas o grupo de risco da Covid-19, os idosos e os imunossuprimidos permanecerão isolados. Calcula-se um período de dois a cinco meses para que a circulação de pessoas seja normalizada, entretanto quanto maior esse prazo maior o efeito negativo no país.
Infelizmente essas medidas irão frear a retomada da economia e aumentar o já elevado número de desempregados no Brasil.
O impacto imediato já pode ser percebido e a situação econômica deve agravar-se ainda mais. Praticamente todos os setores estão sendo afetados, com exceção das categorias de higiene, limpeza e produtos alimentícios. mas a previsão é que haja crise no abastecimento dessas mercadorias.
Os principais setores afetados são turismo, aviação, commodities, têxtil, calçados, automóvel, construção civil, agronegócio, serviços educacionais, logística, transporte, tecnologia, restaurantes e bares, e além destes vários outros segmentos serão afetados. Espera-se uma crise no abastecimento de produtos essenciais como vem ocorrendo em outros países.
O próprio ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta estuda a proposta de isolamento vertical proposta pelo presidente. A crise na saúde gerará uma crise ainda maior, a econômica.
“A saúde só pode funcionar quando gera riquezas.”
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